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Tatianir

Page history last edited by PBworks 16 years, 2 months ago
 

 

Participantes do grupo:

 

Tatiani

Ana Rossi

Camila

Kátia Diehl

Maria Gabriela

Rosária


 

Para Maldonado (2002) a criança precisa "escolher como, quando, com quem, de que e onde brincar. Liberdade, respeito e amor são muito importantes para essa criança que está o dia inteiro trabalhando duro para entender o mundo. Impedi-la de brincar é um crime contra o seu desenvolvimento, principalmente o desenvolvimento intelectual, mental e afetivo. Quanto mais a criança brinca, mais se desenvolve, mais integrada e feliz ela será” .

A curiosidade e a exploração são elementos fundamentais do brincar no desenvolvimento e na construção do conhecimento infantil. É brincando que a criança explora os objetos, o meio, o que há de novo ao seu redor. A curiosidade é o ponto central apresentado no texto "Qual é a Questão?", nós enquanto crianças temos facilidade em expressar nossas dúvidas através de perguntas. Rubem Alves relata em suas palestras o quanto o adulto apresenta grande dificuldade para expressar suas dúvidas. Precisamos estimular nossas crianças para que quando jovens e adultas não percam esta espontaneidade.Conforme destacam as autoras as crianças estabelecem comparações, "a partir de seus sistemas de referência e das experiências que tem no momento", ou seja, a criança estimulada em casa e na escola vai procurar solucionar suas dúvidas. Ao mesmo tempo em que aquelas que são tolidas nesta fase tornam-se pessoas dependentes e "aceitam" sem questionar aqueles conhecimentos impostos pelos meios de comunicação, internet e escola. Para compreender o mundo e suas relações precisamos relacionar nosso conhecimento prévio com aquele que é apresentado pela sociedade. E para possibilitar este aprendizado para as crianças e jovens é necessário que este conhecimento venha acompanhado de uma "ação". Os estudantes quando desafiados a agir sobre seu meio se tornam grandes pesquisadores. Acredito que a pesquisa é uma das formas mais gostosa de aprender, um exemplo, é o Projeto MULTIFEIRA que ocorre todos os anos em nossa escola. Ele iniciou em 1994, como uma Feira de Ciências, com os conceitos e determinações da época, usava-se então exclusivamente o método científico. A partir de 2002, após uma reavaliação do grupo de professores e professoras da escola esta Feira transformou-se em um projeto Multidisciplinar, envolvendo todas as áreas de conhecimento. Assim, todos os alunos e alunas pesquisam e elaboram seus registros a partir de uma questão central, seja ela um conceito já conhecido pelo grupo ou um desafio. Neste ano a MULTIFEIRA foi realizada dia 6 de junho e foi um sucesso!!! Todos se envolveram e apresentaram suas conclusões para comunidade. Alguns trabalhos se destacaram como "Sou Brasileiro", Amazônia Pulmão do Mundo, A formação dos CTGS, A casa ecológica, enfim diferentes pesquisas que refletem as dúvidas dos nossos estudantes. É fácil perceber neste projeto a interação entre os sujeitos que aprendem e o objeto a ser estudado. Para Magdalena e Costa "Da mesma forma, o jovem e o adulto precisam sentir-se desafiados, ter metas, formular questões para, então, moverem-se em direção da busca por respostas e de estratégias para encontrar soluções". Concordo com todos os argumentos utilizados neste texto e tenho certeza de que a escola precisa mudar para acompanhar o desenvolvimento tecnológico e tornar-se mais atraente para nossos alunos e alunas.

Rosária (8/06/2008)

 

 

 


 

 

Relembrando da aula presencial do Seminário Integrador e comentários feitos pelas professoras, pude identificar muitas passagens interessantes no texto “Conhecimento Prévio”. A idéia de que as crianças levam muito tempo na construção de suas hipóteses e que, para trocá-las por outras, necessitam desacomodar-se, realizar experimentos, analisar, refletir e concluir é fundamental para que repensemos nossa atuação enquanto educadores: transformarmo-nos em mediadores do processo educacional possibilitando que nossos alunos sejam cada vez mais críticos, criativos e reflexivos.

Este texto também me fez refletir do  quanto  nós  educadores  criamos  barreiras e resistimos ao novo, este movimento de desacomodação enfrentado pelas crianças também é difícil para os adultos,  ao perder uma convicçõo  muitas vezes nos sentimos órfãos e sem rumo, mas devemos estar sempre abertos ao novo. No texto “Perguntas Inteligentes”, podemos acompanhar as idéias sobre Projetos de Aprendizagem e alunos que buscam as respostas para construção e re-construção de seus conceitos. Segundo Piaget é através da interação com o meio estimulante e desafiador que o indivíduo percorre as diversas etapas de seu desenvolvimento. Neste ambiente os alunos e alunas são convidados a produzirem seu conhecimento através de trocas entre os participantes de um grupo de estudos. Estas atividades proporcionam momentos de intensa cooperação, organização e colaboração entre todos os participantes. Os alunos e alunas até então acostumados a lerem e responderem questões elaboradas pelos professores(as) seriam estimulados a construírem seus próprios conhecimentos através da investigação e pesquisa. Assim, os educadores seriam mediadores deste conhecimeto científico, acompanhando e estimmulando seus grupos para que respondam suas questões e lançando desafios ao longo do processo.  (Rosária, 10/06/2008)

 

Kátia Diehl  ( 08/06/2008 )

 


Professora Íris, com relação ao argumento utilizado de que “trabalhar em grupos ou equipes provocam momentos de colaboração e (co)operação” , gostaria de “colaborar” dizendo que atualmente estamos vivenciando na rede pública estadual experiências semelhantes com o método do GEEMPA pesquisado e aplicado pela professora Esther Grossi. Através deste método as turmas de 1º e 2º anos do Ensino fundamental de 9 anos, de algumas escolas selecionadas pelas Coordenadorias, estão sendo alfabetizadas com materiais desenvolvidos pelo GEEMPA. As professoras, alunos e alunas recebem material para o desenvolvimento das atividades em sala de aula. A cada escola cabe disponibilizar seus professores e material de apoio, apesar de alguns desencontros e dificuldades com relação à implantação do método na nossa escola, a avaliação da equipe diretiva é positiva, pois além do relato da professora do 1º ano (2007 e 2008) ser de que esta experiência está proporcionando reflexões e mudanças importantes em sua prática. Outro fator positivo é que as crianças são agrupadas de acordo com suas dificuldades e facilidades, ou seja, em cada grupo temos aqueles que podem ajudar e aqueles que precisam de ajuda. As crianças desenvolvem uma grande capacidade de autonomia e organizam-se muito bem sozinhos. São curiosos e atentos, ao contrário de muitas turmas de 5ª e 6ª séries da mesma escola. Ao mesmo tempo, foi possível perceber que em outras escolas da mesma coordenadoria ocorreram muitas críticas ao método com algumas desistências. Na verdade a proposta da professora Esther Grossi exige uma grande reflexão e de certa forma uma ruptura com paradigmas e métodos utilizados nas escolas. Conforme o texto de Magdalena e Costa (2003) “Perguntas inteligentes: o que é isto”? “As mudanças aqui acenadas são complexas na sua prática, pois abarcam transformações pedagógicas, metodológicas e, também, ideológicas. E estas não são fáceis, nem rápidas”. Estas mudanças desacomodam e causam alguns conflitos dentro do ambiente escolar, pois aqueles que se mostram receptivos as propostas e engajados ao Projeto Político Pedagógico da escola são algumas vezes criticados. Pensando nestas questões encontrei uma anotação sobre como a escola especializou-se em “embrutecer” a curiosidade do educando escrita por Paulo Freire (1998) em seu livro Por uma Pedagogia da Pergunta: “Na verdade, quanto mais se ‘embrutece’ a capacidade inventiva e criadora do educando, tanto mais ele é apenas disciplinado para receber ‘respostas’ a perguntas que não foram feitas, como salientaste antes. Quanto mais se adapta o educando a tal procedimento, tanto mais ironicamente se pensa que essa é uma educação produtiva” (FREIRE; FAUNDEZ, 1998, p.53).

 

Rosária 14/06/2008


 

Através do fórum das interdisciplinas, principalmente de Estudos Sociais, a qual pude participar com mais freqüência discutimos sobre a importância de fazermos um diagnóstico (levantamento de dados) com a turma a respeito de seus conhecimentos prévios e aprendizagens trazidas da família. Acredito que com essa troca os Planos de Estudos tornam-se mais produtivos e interessantes para os alunos e alunas.

Nas escolas públicas observa-se atualmente uma grande mobilidade para construção dos documentos básicos, como Regimento Escolar, Planos de Estudos e PPP (Projeto Político Pedagógico), sendo a possibilidade de mudança na avaliação da escola a questão norteadora para construção do Plano Individual. Aliás, hoje  aconteceu uma Reunião bastante produtiva aqui na escola em que os professores (as) demonstraram grande preocupação no papel que atualmente desempenha a avaliação na escola. A pergunta central foi: Para que avaliar?

Acho que estamos no caminho... Gostaria da opinião de colegas e agradeço as sugestões e referências das professoras Beatriz e Íris.

Rosária 18/06/2008


 

 

       Perguntar, segundo o texto Qual é a questão?, é o que nos faz olhar em uma certa direção, afim de encontrar a resposta do que nos intriga. O que acontece em sala de aula é que não damos a liberdade do aluno apresentar uma questão, geralmente, as questões são propostas pelo professor. Atualmente, vejo nos alunos que também criou-se um costume para respostas. Quando se faz a leitura de um texto, os alunos esperam que o professor apresente perguntas que eles apenas copiarão do texto, a atividade complica quando pede-se para que eles reflitam sobre um acontecimento do texto e dê uma solução ou explique o motivo de tal parte.

Assim, o pensamento vai perdendo a habilidade de desenvolver as perguntas, de desenvolver a dúvida. Para a criança, é muito difícil saber o limite entre uma atividade que exige concentração e um momento livre para brincar. Em nossas salas de aulas, passamos muitos momentos pedindo que se comportem ou que aquietem-se, perdendo a oportunidade de organizar a "bagunça" e dar a chance de se expressarem. As crianças têm mais facilidade para dizer o que pensam, mas ao longo dos anos elas vão sendo incentivadas à ficarem caladas e quando pedimos que perguntem, ficam travadas e não sabem o que perguntar, assim criou-se várias gerações e, como diz no texto, sabemos tanto e não mudamos nossas atitudes em sala de aula, não criamos ambientes abertos à explorações e criações trazidas pelos alunos.

 

Ana Maria - 19/6/2008

Através do teu texto é possível perceber o quanto nosso papel como "provocadores" é fundamental para desenvolver nas crianças a habilidade de perguntar. Concordo contigo com relação ao "incentivo" que nossas crianças recebem para ficar em silêncio. É preciso mudar essa realidade e propor atividades relacionadas ao brincar, ao perguntar, a construção de jogos, criando um ambiente propício a curiosidade. Acredito que as crianças aprendem brincando, pois através do brinquedo elas estabelecem relações com seus pares desenvolvendo habilidades e conceitos, criam regras e solucionam problemas.  

Rosária 20/06/2008

 


 

Comments (8)

Iris Elisabeth Tempel Costa said

at 9:05 pm on Jun 6, 2008

Olá, pessoal! Vamos começar a discussão dos textos?
Abra@os, Iris

Anonymous said

at 5:47 pm on Jun 8, 2008

Olá professora! Comecei... espero poder dar conta de todas estas atividades, pois estou envolvida com o PI até o "pescoço". Espero em breve participar novamente. Um forte abraço. Rosária

Anonymous said

at 10:49 pm on Jun 9, 2008

É isso aí mesmo Rosária e Kátia! Que tal agora, enquanto aguardamos a participação das demais integrantes, contrapor a reflexão uma da outra? Fazer um diálogo sobre as duas perspectivas? Pode ser um belo desafio, não é mesmo? Um abraço para vocês, Daiane.

Anonymous said

at 7:12 pm on Jun 10, 2008

Oi Daiane! Já fiz minha colaboração. Vou aguardar as colegas... Que tal dar tua opinião também!!! Um abraço. Rosária

Iris Elisabeth Tempel Costa said

at 9:23 pm on Jun 10, 2008

Olá, Rosária! Depois de ler os textos, que questão dos teus alunos selecionarias? Que critério usarias para esta escolha? Por quê? Abra@os, Iris

Iris Elisabeth Tempel Costa said

at 2:47 pm on Jun 11, 2008

Rosária e Kátia, gostei muito das sínteses que fizeram e do material trazido pela Rosária, para complementar. Uma coisa interessante é pensarmos que trabalhos em grupo ou em equipe, quando realizados como devem ser, provocam não só momentos de colaboração, mas momentos de (co)operação em dois sentidos: No sentido de operarmos (mentalmente) em conjunto e no sentido de confrontarmos pontos de vista que podem ser divergentes. A divergência é frutífera, pois nos obriga a argumentar e contra-argumentar; para nos fazermos entender nos obriga a tentar entender o ponto de vista do outro justamente para podermos lançar mão de contra-argumentos; nos desafia a encontrar novos argumentos para podermos defender nossos pontos de vista e isso, aos poucos, nos mostra as fortalezas ou as falhas na nossa maneira de ver as coisas, nos mostra o que mais precisamos saber para poder defender determinada posição, o que precisamos rever, pois nos desequilibrou e assim vai. Vamos seguindo as trocas...

Anonymous said

at 6:20 pm on Jun 14, 2008

Professora Iris, acho que continuo com a mesma pergunta que escolhi para presencial. Como as plantas respiram? Mas continuo refletindo sobre as questões... Um abraço. Rosária

Anonymous said

at 1:02 pm on Jun 22, 2008

Olá colegas e professoras! Estou aguardando outros comentários, pois achei muito interessante a leitura dos textos e as atividades propostas. Acho que todos (as) estão muito envolvidos com o Portifólio... Afinal, sua escrita exige reflexões e interações complexas para conclusão da avaliação de nossa aprendizagem. Estou adorando este semestre, apesar das dificuldades em conciliar o “tempo”, este conceito que foi explorado com excelentes conexões. Outra novidade importante foi a aquisição do “meu computador”, estou contente em resolver esta parte tecnológica (mamãe e papai ajudaram é claro). Agora posso salvar as atividades e só postar na escola. Antes utilizava meus momentos de descanso (intervalo do almoço e lanche) para colocar tudo em dia, mas meus colegas já estavam reclamando, dizendo que o “cargo” estava me deixando muito séria e isolada. Mas são “ossos do ofício”. Um forte abraço e aguardo a participação das colegas nos meus textos. Rosária

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